Planos para um mercado de trabalho em transformação Rui News

Gustavo Cerbasi em mais um drops
de inteligência financeira, hoje para falar com você
sobre um assunto que preocupa muito os pais
e, principalmente, os jovens que se tornarão independentes
dentro de alguns anos: o futuro do trabalho.
É comum vermos pais que antes mesmo
dos primeiros passos dos filhos já começam a poupar para garantir as condições
de pagar por uma boa faculdade. Faz total sentido, afinal, dificilmente o custo médio
de um bacharelado fica abaixo dos R$ 40 mil
nos dias de hoje, se levamos em conta
as mensalidades médias de R$ 800 pagas ao longo de 4 anos. Mas é importante
que esses pais tenham a consciência
de algo muito importante: talvez seus filhos
nem venham a fazer faculdade. Existe uma tendência cada vez
mais forte na nova geração de não mais pensar
em carreiras perenes, o escolher entre ser contador,
médico ou jornalista, por exemplo, e se focar apenas
naquela profissão. A famosa pergunta
que fazemos aos pequenos, “O que você vai ser
quando crescer?”, tem se tornado
cada vez mais irrelevante em um mundo
em que, simplesmente, não sabemos quais profissões
irão existir amanhã. Segundo um levantamento de uma das maiores
empresas do mundo de consultoria empresarial, um em cada três postos
de trabalho serão substituídos
pela tecnologia até 2025. Ao mesmo tempo,
um número imprevisível de tantas outras especialidades
que nem sequer foram inventadas irão surgir nesse processo. Daí as tendências
de, já nos dias de hoje, vermos jovens
cada vez mais focados em ter uma carreira
mais voltada para experiências do que uma baseada puramente
no crescimento profissional. Uma carreira pautada
em estudar alguma coisa, colocar em prática, e, diferentemente
do que acontecia anos atrás, se não gostar,
não ficar acomodado naquilo e ir em busca de um novo caminho
de novas experiências, seja em outro bairro,
em outra cidade ou em outro país. Uma carreira
de constante reinvenção. Claro que esse modelo
menos sólido, menos previsível
e menos estável deve levar esses jovens
a ganhar menos do que a geração
que está hoje na ativa, afinal,
não vai existir a recompensa pela experiência
de anos de profissão somados à especializações,
pós-graduações, doutorados, etc. Ao mesmo tempo,
uma vida mais volátil também significa
que esses jovens não vão mais
se preocupar tanto com ideias que
engessam o orçamento como casa própria,
automóvel, fora toda estrutura
que compõe a expectativa de vida tradicionalmente fixa,
geograficamente e estável. Em vez disso,
terão mais liberdade para escolher, viver
e compartilhar na moda, na moradia, no transporte,
nas trocas do dia a dia. Com todas as mudanças
impostas pela tecnologia e com um número
cada vez mais crescente de pessoas
no mercado de trabalho, a tendência é vivermos
em um mundo de consumo cada vez mais enxuto,
minimalista e autêntico. Claro, os jovens poderão
até ganhar menos, em média, mas é bastante provável
que tenham uma vida muito mais rica
em experiência do que aquela
que esperávamos quando iniciamos a poupança
para a faculdade que achávamos
que eles iriam fazer. Mais rica do que trabalhar
para conseguir pagar uma casa, um carro
e um plano de saúde. O mundo está mudando rapidamente
e é para melhor. Gostou desse vídeo? Deixe seu comentário
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cada vez mais rica. Sucesso em suas escolhas. Grande abraço
e até o próximo vídeo.

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